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Brasil quer que países aumentem em 4 vezes uso de energia limpa para acelerar transição energética

  • Foto do escritor: Wilson Rebelo
    Wilson Rebelo
  • 27 de out.
  • 2 min de leitura
Mariana Espécie (à esq.) - Brasil está credenciado a propor aceleração da transição energética
Mariana Espécie (à esq.) - Brasil está credenciado a propor aceleração da transição energética

O governo brasileiro vai propor que os demais países adiram ao compromisso de aumentar em quatro vezes o uso de combustíveis renováveis, antes de 2050. Segundo Mariana Espécie, assessora especial do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, esta será a posição oficial do País na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada entre 10 e 21 de novembro, em Belém (PA).


O Ministério de Minas e Energia avalia que, por ter 90% de sua matriz energética proveniente de fontes renováveis (hidrelétrica, eólica e solar), o Brasil está credenciado a puxar a fila do compromisso voluntário com a aceleração do cronograma da chamada “transição energética”.  


Durante a COP 28, realizada em 2023 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, os países concordaram em realizar a transição para o fim do uso de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás mineral, até 2050, acelerando o uso de energias renováveis. Agora, o Brasil quer aumentar a produção de energia com fontes renováveis para acelerar o cronograma.


Mariana Espécie lembrou que o Brasil é exemplo nesta substituição. Além da matriz elétrica “limpa”, o País vem investindo em novas tecnologias.


“A gente está falando principalmente de biocombustíveis e de hidrogênio de baixa emissão, que são duas soluções que a gente vai precisar muito para esse futuro da transição energética acontecer na velocidade e ritmo que precisa ser feito”, explicou a especialista, durante entrevista concedida ao Estúdio COP30, da EBC.


Uma outra iniciativa do governo brasileiro é o chamado “combustível do futuro”, a mistura de biodiesel ao óleo diesel, que deverá alcançar 20% até 2030, além dos programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano, aumentando também a mistura de etanol à gasolina.


Enquanto as autoridades discutem a melhor forma de produzir energia, a população espera que, de tantas reuniões e conferências, venha a solução para reduzir o preço exorbitante do gás de cozinha e da gasolina e derivados do petróleo, que elevam o custo de vida e penalizam os mais pobres.

 

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