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Encontro entre Trump e Lula tem foco no comércio EUA-Brasil e ignora "Caso Bolsonaro"

  • Foto do escritor: Wilson Rebelo
    Wilson Rebelo
  • 26 de out.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de out.

Trump e Lula - Encontro "pragmático" e Bolsonaro ignorado
Trump e Lula - Encontro "pragmático" e Bolsonaro ignorado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu início neste domingo, 26, a uma viagem diplomática pela Ásia, com a primeira parada marcada por um encontro com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na Malásia. A reunião entre os dois líderes, realizada à margem da Cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), sinaliza uma reaproximação entre Washington e Brasília em temas comerciais e ambientais.


Segundo fontes do Departamento de Estado norte-americano, o encontro teve como foco o fortalecimento das relações comerciais entre os dois países, especialmente nas áreas de energia limpa, agronegócio e tecnologia. Lula teria apresentado propostas para ampliar investimentos norte-americanos no Brasil, enquanto Trump reforçou o interesse em parcerias estratégicas na América Latina.


A conversa, que durou cerca de 50 minutos, também abordou questões ambientais, com destaque para a preservação da Amazônia e o papel do Brasil na transição energética global. Apesar das diferenças ideológicas entre os dois líderes, o tom da reunião foi descrito como “cordial e pragmático”.


As questões envolvendo a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro foram praticamente ignoradas. Momento antes do encontro, Trump afirmou que a situação de Bolsonaro "causa certo desconforto".


Os próximos passos deste processo de reaproximação Brasil-EUA serão dados pelo Secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio e pelo Ministro de Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, visando a redução do "tarifaço" imposto por Trump aos produtos brasileiros importados pelos EUA.


Após a passagem pela Malásia, Trump seguirá para encontros com líderes da China, Japão e Coreia do Sul. A viagem tem como objetivo reforçar alianças comerciais e discutir segurança regional, especialmente diante das tensões com a Coreia do Norte e os desafios geopolíticos no Mar do Sul da China.


Fontes diplomáticas indicam que o presidente norte-americano pretende negociar novos acordos bilaterais e pressionar por maior abertura de mercados asiáticos para produtos americanos.


O encontro entre Trump e Lula gerou repercussão imediata na imprensa internacional. Analistas políticos destacam que a reunião pode marcar uma inflexão nas relações entre os dois países, que vinham oscilando nos últimos anos. A presença de Lula na cúpula asiática também foi vista como um movimento estratégico para ampliar a influência do Brasil em fóruns multilaterais.

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