Novo IR de Lula: "Isento" ou "Super-rico"? Veja em qual faixa você se enquadra!
- Wilson Rebelo
- 22 de mar.
- 2 min de leitura

Lula apresentou nesta terça-feira, 18, o projeto de lei que prevê a isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A novidade é a chamada taxação dos “super-ricos” pela Receita Federal, para compensar as perdas de receitas. Caso o projeto seja aprovado este ano, as novas regras passam a valer em 2026.
A isenção é vista, no Palácio do Planalto, como a tábua de salvação de Lula, que vê sua popularidade desintegrar-se neste mandato. Desde novembro de 2024, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem costurando a proposta e, nesta terça-feira, ela foi finalmente apresentada.
O governo diz que mais de 10 milhões de pessoas serão isentadas, algo próximo a 67% dos contribuintes de Imposto de Renda e a previsão é que o governo deixe de arrecadar cerca de R$ 25,85 bilhões em 2026.
O chamado “imposto dos super-ricos” compensaria a perda de receita decorrente da isenção. Quem ganha mais de R$ 50 mil por mês será obrigado a pagar uma alíquota efetiva mínima de imposto. Ela começará a partir de zero e chegará a 10% para faixas de renda de R$ 100 mil por mês ou R$ 1,2 milhão por ano ou mais. A Receita classifica estes contribuintes como “super-ricos”.
A taxação dos tais “super-ricos” fará com que o governo arrecade, segundo as estimativas da Receita, R$ 34,12 bilhões no próximo ano (parte deste valor servirá para compensar perdas de arrecadação havidas este ano) e atinge pouco mais de 141 mil contribuintes.
Assim, na prática, o País passará a ter quatro grandes grupos de tributação:
1 - Contribuintes com rendimentos de até R$ 5 mil: isentos de IR.
2 - Contribuintes com renda entre R$ 5 mil e R$ 7 mil: mantém as faixas atuais de tributação, mas, no valor entre R$ 5.000,01 e R$ 7 mil, ganha um crédito que diminui o IR a ser pago.
3 - Contribuintes com rendimentos acima de R$ 7 mil: permanecem com as regras atuais.
4 - Contribuintes com rendimentos acima de R$ 50 mil por mês, os "super-ricos", que pagarão uma compensação adicional de até 10%.
Usando a tabela abaixo, veja em qual grupo você está inserido.











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