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Ônibus incendiados em Belém - órgãos de segurança fazem operação para prender criminosos. Veja vídeo

  • Foto do escritor: Wilson Rebelo
    Wilson Rebelo
  • 23 de abr.
  • 2 min de leitura
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As forças de segurança pública deram início, ainda na noite desta terça-feira, 22, às investigações visando prender os responsáveis pelos ataques a ônibus, ocorridos no bairro de Águas Lindas, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.


Os principais suspeitos são os integrantes do Comando Vermelho, facção que controla o tráfico de drogas na região e que estaria cobrando a chamada "taxa do crime" para "permitir" a circulação dos ônibus no bairro de Águas Lindas.


A ação policial mobiliza agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tropas do Batalhão de Polícia de Choque, Batalhão de Ações com Cães (BAC), Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Regimento de Policiamento Montado (RPMOM), batalhões de área e da Polícia Civil.


De acordo com as autoridades, o trabalho policial não tem prazo para encerrar e continua nesta quarta-feira, 23, até a prisão de todos os envolvidos no ato criminoso.


"Assim que tomamos conhecimento do ataque, mobilizamos nossas equipes. A operação conta com o apoio do delegado-superintendente, do delegado-geral da Polícia Civil e de várias frentes da Polícia Militar. A presença do Estado está garantida, e não vamos admitir tentativas de criminosos de intimidar a população. A resposta será firme, dentro da legalidade e da técnica", disse o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dilson Júnior.


Os policiais apreenderam equipamentos de segurança eletrônica, incluindo câmeras instaladas por criminosos para monitoramento clandestino. Segundo a polícia, o material seria utilizado para vigiar a área e dificultar a atuação das forças de segurança.


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A instalação do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e de um módulo operacional na região vai garantir ainda mais eficiência às ações. As investigações apontam que algumas lideranças suspeitas do crime estão fora do Pará, tentando comandar ações criminosas a distância.


Equipes continuam em áreas de mata, onde suspeitos estariam escondidos, a fim de realizar prisões e desarticular completamente o grupo responsável pela violência.


"Vamos saturar a área, intensificar as abordagens e fechar o cerco com base nas denúncias. A missão só termina quando todos os envolvidos forem identificados e presos", afirmou o coronel Dilson Júnior.


A Polícia Civil também já está em campo, com equipes atuando de forma integrada. Tropas do Comando de Missões Especiais e do Comando de Policiamento da Região Metropolitana estão na área, atendendo às denúncias feitas pela população.


As forças policiais pedem aos moradores que utilizem o Disque-Denúncia (181), com a garantia de que todas as informações repassadas serão averiguadas. “A presença da polícia aumenta a confiança da população em denunciar. A maioria das denúncias feitas pelo 181 é consistente, e tem nos ajudado a identificar os autores dos crimes”, reforçou o comandante-geral da PM.


Informações: PM/PA

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