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Operação Expertise - Governistas especulam sobre quem denunciou esquema no Pará

  • Foto do escritor: Wilson Rebelo
    Wilson Rebelo
  • 3 de set.
  • 2 min de leitura

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Segundo uma fonte com livre acesso à cúpula do Governo do Estado do Pará, no MDB e nos partidos aliados especula-se quem teria feito a denúncia que deu origem às investigações da chamada Operação Expertise, que identificou falcatruas no valor de quase R$ 200 milhões em órgãos do Governo do Estado do Pará, na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), na Prefeitura de Marituba e ameaça desidratar a candidatura ao Senado do presidente da Alepa, deputado Chicão (MDB), que tenta se afastar rapidamente da crise.


A desconfiança de que o informante é do meio político ganhou força a partir da sentença do juiz federal Cláudio Chada, que autorizou as prisões, buscas e apreensões na Operação Expertise, executada pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira, 2. Em sua decisão, o magistrado dá pistas sobre a origem das investigações.


No despacho, Chada diz que “a informação policial foi o resultado de diligências veladas realizadas nos dias 18 e 19 de abril de 2024 pela equipe da Polícia Federal, com o objetivo de monitorar saques vultuosos em espécie realizados por sócios das empresas Max Empreendimentos Eirelli, Brasil Brasil Ltda, Líder Engenharia Ltda e Fortes Comércio & Serviços Ltda, todas investigadas por envolvimento em esquemas de desvio de verbas públicas federais e lavagem de dinheiro”.


Segundo o juiz, “as investigações foram impulsionadas por informação de fonte segura e confiável, que alertou que Jacélio Faria Da Igreja, sócio da Líder Engenharia, sacaria R$ 450 mil em nome da Max Empreendimentos com posterior entrega de propina a servidores públicos”.


Como bem frisou Cláudio Chada, a Operação só avançou por causa de “informação de fonte segura e confiável”.


Mas, afinal de contas, quem seria o informante "seguro e confiável"?


Nos corredores da Alepa, segundo a fonte ouvida pelo Contraponto, o deputado tucano Erick Monteiro é o mais citado nos bochichos políticos. Coincidência ou não, em abril de 2024, ele estava ao lado do prefeito de Ananindeua Daniel Santos, disparando críticas e denúncias contra o governador Helder Barbalho, o deputado Chicão e vários empresários e servidores públicos.


Dono de hospital e ameaçado à época de ter seu nome envolvido num possível escândalo de sobrepreço nos faturamentos junto ao Iasep, Erick partiu para o ataque, garantindo que tinha sérias denúncias a fazer.


Tempos depois, o deputado tucano simplesmente "virou a casaca", abandonou Daniel Santos e foi tornar-se aliado ardoroso do governador Helder Barbalho. Nunca mais voltou a falar em denúncias.


Teria sido ele “a fonte confiável” das informações colhidas em abril de 2024 – quando ainda fazia oposição ao grupo de Helder e Chicão – e que resultaram na Operação Expertise?


Nos bastidores, Erick Monteiro é o mais cotado, mas existem outros nomes que vêm sendo cogitados e que, à medida que apurarmos, divulgaremos aqui no Contraponto.


Assim, enquanto Chicão tenta fugir dos reflexos da Expertise como o Cramulhão foge da Cruz, outros integrantes da cúpula governista tratam de se precaver sobre novas denúncias e seguem tentando identificar quem foi o informante que causou esse verdadeiro terremoto no governo de Helder Barbalho.

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