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PF faz busca na casa do prefeito de Tucuruí em operação que investiga corrupção eleitoral e desvio de verbas

  • Foto do escritor: Wilson Rebelo
    Wilson Rebelo
  • 30 de jan.
  • 2 min de leitura

Nesta quinta-feira, 30, a Polícia Federal deflagrou a Operação Stall cumprindo mandado de busca e apreensão na casa do prefeito reeleito de Tucuruí (PA), Alexandre Siqueira (MDB). A operação visa investigar atos de corrupção eleitoral, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro que supostamente favoreceram Siqueira.


A notícia foi divulgada pelo site Opinião em Pauta.


Uma equipe da Polícia Federal esteve na casa de Alexandre Siqueira e no prédio da prefeitura de Tucuruí, enquanto outros mandados eram cumpridos em Belém e Brasília.


Ao todo 11 mandados estão sendo executados, sendo dois em Belém, oito em Tucuruí/PA e um em Brasília/DF (a prefeitura de Tucuruí possui três locais de busca). Até agora, foram recolhidos veículos, quantias em dinheiro, telefones celulares e documentos.


Após o flagrante de um homem que transportava mais de R$ 1 milhão, a Polícia Federal aprofundou a investigação e descobriu um esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, no qual empresários e agentes públicos movimentavam valores ilícitos para financiar a campanha eleitoral de Alexandre Siqueira, prefeito reeleito de Tucuruí (PA).


A operação desta quinta-feira busca confirmar a ocorrência de falsificação de documentos e o uso de empresas fantasmas para justificar os valores desviados.


Além de ser prefeito de Tucuruí, Siqueira é esposo da deputada federal Andreia Siqueira (MDB), eleita em 2022.


A Polícia Federal iniciou as investigações a partir da detenção em flagrante de um membro da polícia militar, que foi localizado dentro de uma aeronave com R$ 1.149.300,00 em dinheiro, ocorrida em outubro do ano anterior.


Conforme as investigações realizadas, o dinheiro veio do estado de São Paulo e era destinados à compra de votos nas eleições de 2024. Após a detenção, a Polícia Federal intensificou a apuração, descobrindo uma rede criminosa que incluía funcionários públicos e empresários em um intricado sistema de desvio de verbas e encobrimento de dinheiro ilegal.


Os acusados poderão ser processados por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção eleitoral, cujas penas combinadas podem exceder 20 anos de prisão, além da perda dos direitos políticos.


O delegado  de Policia Federal, Iedo Sá Filho, responsável pelo caso, fala no vídeo abaixo, originalmente publicado no portal Metrópoles, sobre a operação em andamento em Tucuruí.



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