top of page
anuncie_introducao-1024x582_edited_edited.jpg
Disque.png

Sem acordo com Toni Cunha, servidores de Marabá ameaçam greve geral a partir do dia 29

  • Foto do escritor: Wilson Rebelo
    Wilson Rebelo
  • 23 de abr.
  • 2 min de leitura
Tatiana Alves - "Toni prometeu Piso, mas não cumpriu"
Tatiana Alves - "Toni prometeu Piso, mas não cumpriu"

Terminou sem acordo a reunião entre os representantes da Prefeitura de Marabá e os servidores públicos do município, realizada na tarde desta quarta-feira, 23, para discutir o reajuste salarial. Diante do impasse, uma nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira, 28, com a presença do prefeito Toni Cunha (PL), enquanto os servidores preparam a greve de todo o funcionalismo municipal, a partir de terça-feira, 29.


Logo após o final da reunião, os sindicatos conduziram uma assembleia geral dos servidores para informá-los sobre o andamento das negociações e apresentar os encaminhamentos para os próximos dias visando a realização da greve. Ao final, como forma de chamar a atenção da opinião pública, os servidores ocuparam por alguns instantes uma das faixas da rodovia Transamazônica.


Segundo os negociadores, a administração Toni Cunha apresentou uma proposta de reajuste de pouco mais de 3%, índice considerável irrisório pelos sindicatos, além de não atender aos diversos outros pontos da pauta geral dos servidores e das pautas específicas dos demais setores do funcionalismo.


Durante a reunião desta quarta-feira, realizada na Casa dos Conselhos, no Núcleo Cidade Nova, os sindicatos que integram a mesa de negociação avaliaram que Toni Cunha não tem vontade alguma em negociar e deram um ultimato ao prefeito de Marabá, exigindo que ele esteja presente na reunião da próxima segunda-feira para apresentar uma nova proposta.


Depois de um contato telefônico, Toni teria garantido que estará presente na próxima reunião.


Como forma de pressionar ainda mais Toni Cunha, os sindicatos já começam a realizar os procedimentos jurídicos para greve e estabeleceram paralisação total dos serviços públicos na segunda-feira. Caso a proposta de Toni não atenda aos interesses da categoria, a paralisação se transformará em greve geral a partir de terça-feira, 29.


Entre os segmentos que formam o funcionalismo público, o magistério é um dos mais afetados pela política de arrocho salarial implantada pelo prefeito Toni Cunha.


Tatiana Alves, coordenadora-geral do Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará (Sintepp), em Marabá, lembra que, durante a campanha, Cunha prometeu pagar o Piso Salarial do Magistério Nacional aos professores da rede pública municipal, chegando a gravar vídeos garantindo o pagamento. "Piso não se discute. Piso se paga", disse Toni, à época da campanha. Eleito, Toni não cumpriu o prometido e se nega a pagar o piso salarial dos professores.


As Secretarias Municipais de Educação; e de Planejamento e Controle dizem que estão negociando com os sindicatos o atendimento das reivindicações, dentro dos limites orçamentários da Prefeitura de Marabá.

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating

Compartilhe:

bottom of page