top of page
anuncie_introducao-1024x582_edited_edited.jpg
Disque.png

Contrato de iluminação pode causar prejuízo de R$ 10 milhões a Marabá, denunciam vereadores

  • Foto do escritor: Wilson Rebelo
    Wilson Rebelo
  • 8 de abr.
  • 2 min de leitura
ree

A manutenção do serviço de iluminação pública de Marabá parece ser o novo campo de batalha entre o prefeito Toni Cunha (PL) e a maioria da Câmara Municipal. Toni decidiu substituir as atuais luminárias por lâmpadas de LED, mas não quer realizar licitação para contratar o serviço, preferindo aderir a uma ata de preços da Prefeitura de Natal (RN). Na sessão desta terça-feira, 8, a vereadora Vanda Américo (União) alertou para o risco de Marabá ter um prejuízo milionário com essa decisão de Toni Cunha.


"Consultei outras empresas de fora de Marabá e se fizesse uma licitação corria-se o risco do serviço ficar 30% mais barato", disse Vanda na tribuna da Câmara de Marabá.


Vanda Américo - "Desorganização nas licitações"
Vanda Américo - "Desorganização nas licitações"

Feitas as contas, ainda segundo a vereadora Vanda, a adesão à ata potiguar custará R$ 10 milhões a mais para o contribuinte marabaense.


O vereador Marcelo Alves (PT) demonstrou toda sua insatisfação diante da denúncia. "Esta Casa não pode ser conivente com esse absurdo. Precisamos pedir ao Ministério Público que ajude a investigar essa situação e evite que Marabá sofra mais prejuízos", disse o parlamentar ao Contraponto.


"Será que tem caroço nesse angu?", questiona o vereador Marcelo.


Atualmente, o Serviço de Saneamento Ambiental de Marabá (SSAM) é o responsável pela manutenção da iluminação pública, através da Aires & Arrais Construções, empresa marabaense que emprega cerca de 50 funcionários.

Segundo a Prefeitura de Marabá, sete equipes atendem à demanda por reparos na iluminação pública. Em média, cada equipe faz a substituição de 50 lâmpadas, reatores ou relés por dia, em diversos bairros, nos núcleos urbanos e na zona rural de Marabá, ao custo aproximado de R$ 1,2 milhão por mês ou cerca de R$ 14 milhões por ano.


Na ata de preços a qual a reportagem teve acesso, consta que para trocar cerca de 30 mil pontos de luz, o Consórcio TS – Luz Cidade do Sol, formado pelas empresas Trajeto Energia e Comércio Ltda e Stya Comercial, Consultoria e Projetos Ltda, ambas de Natal (RN), cobrará quase R$ 2,8 milhões por mês, projetando cerca de R$ 34 milhões em doze meses.


Marcelo Alves - Pedido de investigação ao MP
Marcelo Alves - Pedido de investigação ao MP

Com o contrato chegando ao fim, a Aires & Arraes já teria começado a demitir seus funcionários. Cerca de 14 trabalhadores já foram dispensados pela empresa, disse a vereadora Vanda Américo.


Ao criticar a decisão de Toni, a vereadora Vanda diz que, além da falta de diálogo do Executivo com o Legislativo, em Marabá, existe uma "desorganização nos processos licitatórios e aditivos" da Prefeitura de Marabá.


"São situações que desestabilizam nosso município e impactam diretamente a arrecadação e a economia local", afirma Vanda.


O site, como de costume, está à disposição da Prefeitura de Marabá para, caso queira, apresente sua versão em relação à notícia.


ATENÇÃO: Caso você tenha chegado até aqui e tenha gostado do nosso trabalho, curta, comente e compartilhe este conteúdo nas redes sociais e através de grupos de troca de mensagens. Seu engajamento é muito importante para apoiar e divulgar nosso trabalho.

Kommentare

Mit 0 von 5 Sternen bewertet.
Noch keine Ratings

Rating hinzufügen

Compartilhe:

bottom of page